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Moraes pede ajuda à Justiça dos EUA para intimar Paulo Figueiredo

 

Ministro do STF solicita cooperação internacional para notificar blogueiro investigado em inquérito sobre tentativa de golpe

Foto: Rosinei Coutinho/STF


Brasília (DF), 23 de outubro de 2025 — O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou pedido oficial à Justiça dos Estados Unidos para que auxilie na intimação do blogueiro Paulo Figueiredo Filho, neto do ex-presidente João Figueiredo. O pedido ocorre no âmbito do inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado no Brasil em 2022.

Pedido de cooperação internacional

Segundo a CNN Brasil, o documento enviado por Moraes solicita que o Departamento de Justiça norte-americano notifique Paulo Figueiredo em Miami, onde ele reside atualmente. O blogueiro é suspeito de ter atuado na disseminação de informações falsas e no financiamento de atos antidemocráticos.

Base legal e justificativa

O pedido é feito com base no acordo de cooperação jurídica entre Brasil e EUA. De acordo com a Ministério da Justiça, a solicitação segue os trâmites da Convenção de Haia sobre obtenção de provas no exterior. O objetivo é garantir que Figueiredo tenha ciência das ações judiciais em andamento.

Histórico do investigado

Figueiredo é figura conhecida em canais bolsonaristas e atua como comentarista em plataformas digitais nos EUA. Ele foi mencionado em relatórios da Polícia Federal que apontam coordenação de grupos que financiaram manifestações golpistas.

Repercussão política

Aliados de Jair Bolsonaro criticaram a decisão, alegando “perseguição política”. Já juristas e parlamentares progressistas defenderam a ação como “fundamental para a responsabilização dos envolvidos”.

Pronunciamento do STF

Em nota, o Supremo afirmou que “todas as medidas estão em conformidade com tratados internacionais vigentes e visam garantir a efetividade do processo”. O texto foi divulgado pelo site oficial do STF.

Posição do governo dos EUA

A Embaixada dos EUA no Brasil não comentou o caso, mas reafirmou que coopera com as autoridades brasileiras em processos legais dentro dos limites do direito internacional.

Impactos esperados

Analistas avaliam que a cooperação pode abrir precedente para outros casos de notificações internacionais. A decisão também mostra o avanço da investigação sobre a rede que tentou subverter as instituições democráticas em 2022.

Fontes: Agência Brasil, G1, CNN Brasil, STF


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