Lula e Prabowo Subianto consolidam cooperação econômica, ambiental e educacional durante visita de Estado em Jacarta
Foto: Ricardo Stuckert/PR
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Jacarta (Indonésia), 23 de outubro de 2025 — O presidente Luiz Inácio Lula da Silva firmou nesta quarta-feira uma série de novos acordos bilaterais com o presidente da Indonésia, Prabowo Subianto, voltados ao fortalecimento econômico, ambiental e educacional. O encontro, realizado no Palácio de Merdeka, em Jacarta, marcou o início de uma nova fase nas relações diplomáticas entre os dois países.
Economia verde e transição energética
Os acordos incluem cooperação em biocombustíveis, reflorestamento e agricultura de baixo carbono. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou que o Brasil e a Indonésia “possuem responsabilidades semelhantes na proteção das florestas tropicais e podem liderar uma agenda global sustentável”.
Educação e tecnologia no centro da parceria
Universidades dos dois países assinaram protocolos de intercâmbio científico e formação técnica. O ministro da Educação, Camilo Santana, destacou que a parceria “abrirá portas para pesquisas conjuntas em agricultura sustentável e inovação tecnológica”.
Comércio bilateral em expansão
De acordo com dados do Itamaraty, o comércio entre Brasil e Indonésia cresceu 27% em 2024, atingindo US$ 5,8 bilhões. A meta é elevar esse número para US$ 10 bilhões até 2027, com foco em biotecnologia, produtos agrícolas e energia renovável.
Aliança estratégica global
Durante o discurso, Lula afirmou que “Brasil e Indonésia compartilham o mesmo desafio: crescer protegendo o planeta”. Já Prabowo Subianto ressaltou que o Brasil “é um parceiro estratégico e confiável na luta pela sustentabilidade global”.
Relevância internacional
Segundo a Reuters, a parceria reforça o protagonismo de ambos os países no eixo Sul-Sul. Analistas apontam que o acordo fortalece o papel do Brasil nas negociações climáticas e na reindustrialização verde.
Perspectivas futuras
A cooperação deve impulsionar a criação de empregos e estimular novos investimentos em ciência e tecnologia. Setores industriais de ambos os países já estudam a abertura de fábricas conjuntas voltadas à produção sustentável.
Impactos diplomáticos
Especialistas avaliam que a aproximação marca uma mudança na política externa brasileira, mais voltada para o diálogo com países emergentes. “Lula busca diversificar parcerias e reduzir a dependência dos grandes blocos econômicos”, explica a analista internacional Thaís Andrade.
Fontes: Agência Brasil, Reuters, Valor Econômico, BBC News Brasil
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