Presidente brasileiro critica inércia internacional e cobra ação humanitária efetiva após reunião na Malásia
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira (25), após reunião em Kuala Lumpur, na Malásia, que a Organização das Nações Unidas (ONU) “falhou em proteger as vítimas da tragédia em Gaza”. Lula disse que o mundo “assiste inerte a um massacre anunciado” e cobrou dos líderes globais uma resposta concreta à crise humanitária que já deixou milhares de mortos e deslocados no território palestino.
Críticas à falta de ação internacional
Lula destacou que o Conselho de Segurança da ONU tem sido incapaz de agir diante da escalada da violência. “Se a ONU não é capaz de proteger inocentes, é porque algo está errado com o sistema multilateral que deveria representar a humanidade”, afirmou o presidente, defendendo uma reformulação profunda do organismo internacional.
Reunião na Malásia abordou crise no Oriente Médio
O pronunciamento ocorreu após encontro com líderes do Sudeste Asiático durante a cúpula da ASEAN. Segundo o Itamaraty, a pauta incluiu questões humanitárias, segurança internacional e a necessidade de uma política global de reconstrução de Gaza.
Lula cobra protagonismo global
O presidente defendeu que o Brasil e outras nações emergentes assumam papel ativo nas discussões de paz. “Não podemos ser espectadores do sofrimento. Precisamos construir pontes para o diálogo e parar o genocídio do povo palestino”, declarou.
Posição brasileira reforça diplomacia humanitária
O Brasil tem defendido no Conselho de Segurança da ONU o cessar-fogo imediato e o envio de ajuda humanitária à região. Desde o início da crise, o governo brasileiro coordenou esforços com países árabes e organizações internacionais para socorrer civis.
ONU sob pressão de reformulação
Analistas veem a fala de Lula como um apelo direto à reforma do sistema multilateral. Para o cientista político Eduardo Viola, “a ONU perdeu capacidade de resposta diante de crises graves, e a denúncia de Lula ecoa um sentimento compartilhado por vários países do Sul Global”.
Repercussão internacional
A declaração teve ampla repercussão em veículos internacionais, como o BBC Brasil e o Al Jazeera, que destacaram o tom crítico do presidente e sua defesa do papel ativo das nações em desenvolvimento na mediação da paz.
Apelo final pela humanidade
Lula encerrou o discurso dizendo que “a omissão diante da morte de inocentes é uma das piores formas de cumplicidade”. O presidente reafirmou que o Brasil continuará defendendo o diálogo, a solidariedade e o respeito ao direito internacional.
Fontes: BBC Brasil, Al Jazeera, Itamaraty, O Globo.

0 Comentários