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Lula anuncia endurecimento de políticas públicas para combater violência de gênero no Brasil


Presidente afirma que enfrentamento ao feminicídio será prioridade e promete ampliar programas de proteção às mulheres

Ricardo Stuckert/PR


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou nesta terça-feira que seu governo adotará medidas mais rigorosas para combater a violência de gênero no Brasil. Em discurso durante evento oficial, Lula afirmou que o país enfrenta uma situação alarmante e que é dever do Estado criar mecanismos capazes de proteger mulheres em todas as regiões. Segundo ele, o feminicídio se tornou uma chaga nacional que exige respostas firmes, rápidas e integradas.

Lula destacou que políticas públicas voltadas à proteção feminina precisam ir além da punição aos agressores. Para o presidente, o combate à violência deve incluir ações sociais, educação, autonomia econômica e serviços especializados. Ele reforçou que não basta reagir aos casos, mas impedir que eles aconteçam, garantindo que mulheres rompam ciclos de dependência e vulnerabilidade. O governo quer fortalecer centros de acolhimento, delegacias especializadas e equipes multidisciplinares.

O chefe do Executivo também afirmou que pretende ampliar o acesso à rede de abrigos para mulheres em situação de risco. Lula ressaltou que muitas vítimas não denunciam por medo de retaliação ou falta de apoio familiar. Ele defendeu que é papel do Estado oferecer segurança, moradia temporária e acompanhamento psicológico. Segundo o presidente, nenhuma mulher pode ser deixada sozinha diante de ameaças. A política será articulada com estados e municípios.

Outro ponto citado por Lula foi a necessidade de reforçar o sistema de justiça para garantir celeridade nos casos de violência doméstica. Ele disse que muitos processos se arrastam por anos e acabam revelando a fragilidade institucional do país. Para o presidente, é fundamental aumentar equipes de atendimento, criar mais varas especializadas e integrar dados entre tribunais e polícia. A lentidão estatal, afirmou, pode custar vidas.

Lula também mencionou que pretende investir em ações educativas nacionais que abordem masculinidades tóxicas, igualdade de gênero e prevenção à violência. Segundo ele, a mudança cultural é essencial para enfrentar um problema que nasce em estruturas sociais profundas. O governo quer desenvolver campanhas permanentes nas escolas, universidades e meios de comunicação, direcionadas especialmente aos homens. A ideia é gerar um novo pacto social.

O presidente recordou que o Brasil registrou índices crescentes de feminicídio nos últimos anos. Ele classificou a situação como intolerável e afirmou que, enquanto uma única mulher for vítima de violência, o Estado deve agir de forma enérgica. Lula prometeu que seus ministros estarão comprometidos com essa agenda estratégica. Para ele, garantir a vida das mulheres é um compromisso civilizatório, e não apenas uma política de governo.

Além disso, Lula ressaltou que pretende reforçar programas de independência econômica para vítimas de violência. Ele afirmou que muitas mulheres permanecem com seus agressores por não terem autonomia financeira. Segundo o presidente, ampliar oportunidades de emprego, cursos de capacitação e políticas de transferência de renda é fundamental para romper ciclos abusivos. O governo quer integrar essas ações a programas sociais já existentes.

Ao finalizar o discurso, Lula afirmou que seu governo tratará a violência de gênero como prioridade absoluta. Ele reafirmou que o Brasil precisa enfrentar esse fenômeno com políticas firmes e coordenação nacional. Para Lula, o país só será verdadeiramente democrático quando mulheres puderem viver sem medo. O presidente garantiu que novas medidas serão anunciadas nas próximas semanas como parte de um plano nacional estruturado para combater o feminicídio.

Fonte: https://www.brasil247.com

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