Rodrigo Pacheco é cotado para vaga de Barroso no STF e diz que se sente honrado, mas não fará campanha em causa própria

Presidente do Senado afirma que não pedirá apoio nem fará lobby para ser indicado, mas admite que aceitaria o convite se partisse do presidente Lula

Imagem: REPRODUÇÃO

Brasília (DF) — O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), se pronunciou nesta quinta-feira (16) sobre as especulações em torno de seu nome para a vaga que será aberta no Supremo Tribunal Federal (STF) com a aposentadoria do ministro Luís Roberto Barroso. Pacheco afirmou se sentir “honrado” por ser lembrado, mas garantiu que não fará campanha em causa própria.

“Sinto-me honrado em ser lembrado, mas não faço campanha para o STF. Tenho muito respeito pela instituição e pela decisão que cabe exclusivamente ao presidente da República”, declarou Pacheco durante entrevista coletiva no Senado.

Sem articulação política direta

Nos bastidores de Brasília, interlocutores próximos confirmam que Pacheco vem sendo citado por aliados do presidente Lula como uma opção de perfil institucional e equilibrado. O senador, porém, tem evitado qualquer movimento que possa ser interpretado como lobby. “Não pretendo pedir apoio nem me envolver em articulações. Acredito que esse tipo de cargo exige naturalidade e serenidade”, completou.

Vaga aberta e expectativa no Planalto

A cadeira de Barroso no Supremo ficará vaga nas próximas semanas, e o nome indicado por Lula será o quarto ministro indicado pelo atual presidente desde o início do seu mandato. No entorno do Planalto, há expectativa de que o novo escolhido reforce a imagem de equilíbrio e estabilidade institucional da Corte.

Outros nomes também vêm sendo ventilados, como os dos ministros Flávio Dino (Justiça) e Bruno Dantas (TCU), além do advogado Geraldo Martins. A escolha de Lula, no entanto, ainda não tem data confirmada.

Pacheco diz que aceitaria se fosse convidado

Questionado se aceitaria uma eventual indicação, Pacheco respondeu que sim: “Aceitaria com humildade, por entender a importância e a honra que representa um convite para integrar o Supremo Tribunal Federal”. O senador ressaltou, no entanto, que continuará focado em suas funções no Senado e na condução das pautas legislativas prioritárias.

O nome do substituto de Barroso deverá ser anunciado após a oficialização de sua aposentadoria, prevista para o fim de novembro. Até lá, as conversas seguem discretas dentro do governo.

Reportagem - Blog Verdades Ocultas

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