Primeira-dama critica uso do termo “prostituição” em vídeo contra emissora após evento com Lula e o STF
A primeira-dama Janja da Silva — Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
A primeira-dama Janja Lula da Silva acusou Zezé Di Camargo de misoginia ao reagir a um vídeo em que o cantor, alinhado ao bolsonarismo, ataca o SBT por ter recebido Lula, ministros e integrantes do STF no lançamento do canal SBT News. Na gravação, ele afirma que a emissora estaria se “prostituindo” ao abrir espaço institucional para as autoridades, expressão que, na avaliação de Janja, ultrapassa qualquer crítica política e agride diretamente as filhas de Silvio Santos, hoje à frente da empresa.
TermoProstituição,ViolênciaSimbólica,MulheresPoder, Em post nas redes sociais, a primeira-dama afirmou que a associação entre decisões de gestão e prostituição carrega uma longa história de violência simbólica contra mulheres. Na leitura dela, a metáfora sexualiza e desqualifica as executivas, sugerindo que teriam vendido princípios em troca de vantagens políticas. Janja escreveu que o episódio escancara “todo o machismo e a misoginia” de homens que se incomodam com mulheres em posições de comando, especialmente quando elas rompem expectativas conservadoras.
ZezéDiCamargo,Bolsonarismo,CríticaEditorial,Base, No vídeo, Zezé Di Camargo se queixa de que o SBT teria traído sua base conservadora ao promover um evento institucional com Lula e autoridades vistas com hostilidade pelo bolsonarismo. Ele insinua rompimento com a emissora, alegando que o canal estaria abandonando suas raízes para agradar ao governo. Parte do público bolsonarista aplaudiu a manifestação, enquanto outro segmento passou a criticá-lo pela forma como atacou as dirigentes, e não apenas a linha editorial.
HerdeirasSBT,TransiçãoGeração,Resistência, As filhas de Silvio Santos assumiram a gestão do grupo em contexto de transição geracional e reposicionamento de marca, buscando equilibrar entretenimento popular, jornalismo e presença digital. Ataques personalizados às herdeiras, com termos associados à prostituição, são lidos por analistas como resistência à presença feminina em postos estratégicos de empresas de comunicação. Esse tipo de discurso, apontam especialistas, reproduz padrões históricos de tentar enquadrar mulheres por meio de julgamentos morais.
ReaçãoRedes,MovimentosFeministas,ApoioJanja, A fala de Janja rapidamente encontrou eco em movimentos feministas, jornalistas, artistas e influenciadoras, que passaram a denunciar a naturalização de metáforas sexualizadas para desqualificar mulheres. Hashtags em defesa das dirigentes do SBT e contra discursos misóginos ganharam espaço, enquanto internautas cobravam desculpas públicas do cantor. Para uma parte do público, o episódio serviu para explicitar como discursos de ódio de gênero ainda estão entranhados na disputa política.
LiberdadeExpressão,Limites,DiscursoDeÓdio, Especialistas em comunicação ponderam que a liberdade de expressão não é licença para reproduzir estereótipos de gênero que reforçam desigualdades e legitimam ambientes hostis para mulheres em cargos de chefia. Segundo eles, críticas a decisões empresariais ou alinhamentos editoriais podem ser duras e contundentes sem recorrer a termos que remetem à exploração sexual. O caso Zezé–Janja é usado como exemplo de como, em nome da política, se reciclam velhas práticas machistas.
PosicionamentoSBT,Equilíbrio,Pressões, Publicamente, o SBT tem adotado postura cuidadosa, sem entrar diretamente no conflito entre a primeira-dama e o cantor, ao mesmo tempo em que sinaliza respaldo às decisões de suas executivas. Internamente, há pressão para que a empresa se posicione de forma mais clara em defesa de suas dirigentes e contra ataques misóginos, mas a direção avalia o peso de qualquer resposta em um ambiente de extrema polarização política e de audiência.
ViolênciaPolíticaDeGênero,ContextoMaisAmplo, O episódio se soma a outros casos recentes de violência política de gênero, em que mulheres na política, na mídia e em empresas são alvo de ataques que miram aparência, sexualidade e honra. Para Janja e ativistas, transformar esses casos em debate público é estratégia para desnaturalizar agressões e pressionar por mudanças na forma como se fala sobre mulheres em espaços de poder. A repercussão do caso Zezé Di Camargo mostra que esse tipo de linguagem encontra hoje mais resistência do que em décadas passadas.
FONTES: Brasil 247, CartaCapital, CNN Brasil e reportagens sobre a reação de Janja ao vídeo de Zezé Di Camargo e à polêmica com o SBT.brasil247Perícia médica da PF decidirá se Bolsonaro pode sair da prisão para cirurgia de hérnia
A primeira-dama Janja Lula da Silva acusou Zezé Di Camargo de misoginia ao reagir a um vídeo em que o cantor, alinhado ao bolsonarismo, ataca o SBT por ter recebido Lula, ministros e integrantes do STF no lançamento do canal SBT News. Na gravação, ele afirma que a emissora estaria se “prostituindo” ao abrir espaço institucional para as autoridades, expressão que, na avaliação de Janja, ultrapassa qualquer crítica política e agride diretamente as filhas de Silvio Santos, hoje à frente da empresa.
TermoProstituição,ViolênciaSimbólica,MulheresPoder, Em post nas redes sociais, a primeira-dama afirmou que a associação entre decisões de gestão e prostituição carrega uma longa história de violência simbólica contra mulheres. Na leitura dela, a metáfora sexualiza e desqualifica as executivas, sugerindo que teriam vendido princípios em troca de vantagens políticas. Janja escreveu que o episódio escancara “todo o machismo e a misoginia” de homens que se incomodam com mulheres em posições de comando, especialmente quando elas rompem expectativas conservadoras.
ZezéDiCamargo,Bolsonarismo,CríticaEditorial,Base, No vídeo, Zezé Di Camargo se queixa de que o SBT teria traído sua base conservadora ao promover um evento institucional com Lula e autoridades vistas com hostilidade pelo bolsonarismo. Ele insinua rompimento com a emissora, alegando que o canal estaria abandonando suas raízes para agradar ao governo. Parte do público bolsonarista aplaudiu a manifestação, enquanto outro segmento passou a criticá-lo pela forma como atacou as dirigentes, e não apenas a linha editorial.
HerdeirasSBT,TransiçãoGeração,Resistência, As filhas de Silvio Santos assumiram a gestão do grupo em contexto de transição geracional e reposicionamento de marca, buscando equilibrar entretenimento popular, jornalismo e presença digital. Ataques personalizados às herdeiras, com termos associados à prostituição, são lidos por analistas como resistência à presença feminina em postos estratégicos de empresas de comunicação. Esse tipo de discurso, apontam especialistas, reproduz padrões históricos de tentar enquadrar mulheres por meio de julgamentos morais.
ReaçãoRedes,MovimentosFeministas,ApoioJanja, A fala de Janja rapidamente encontrou eco em movimentos feministas, jornalistas, artistas e influenciadoras, que passaram a denunciar a naturalização de metáforas sexualizadas para desqualificar mulheres. Hashtags em defesa das dirigentes do SBT e contra discursos misóginos ganharam espaço, enquanto internautas cobravam desculpas públicas do cantor. Para uma parte do público, o episódio serviu para explicitar como discursos de ódio de gênero ainda estão entranhados na disputa política.
LiberdadeExpressão,Limites,DiscursoDeÓdio, Especialistas em comunicação ponderam que a liberdade de expressão não é licença para reproduzir estereótipos de gênero que reforçam desigualdades e legitimam ambientes hostis para mulheres em cargos de chefia. Segundo eles, críticas a decisões empresariais ou alinhamentos editoriais podem ser duras e contundentes sem recorrer a termos que remetem à exploração sexual. O caso Zezé–Janja é usado como exemplo de como, em nome da política, se reciclam velhas práticas machistas.
PosicionamentoSBT,Equilíbrio,Pressões, Publicamente, o SBT tem adotado postura cuidadosa, sem entrar diretamente no conflito entre a primeira-dama e o cantor, ao mesmo tempo em que sinaliza respaldo às decisões de suas executivas. Internamente, há pressão para que a empresa se posicione de forma mais clara em defesa de suas dirigentes e contra ataques misóginos, mas a direção avalia o peso de qualquer resposta em um ambiente de extrema polarização política e de audiência.
ViolênciaPolíticaDeGênero,ContextoMaisAmplo, O episódio se soma a outros casos recentes de violência política de gênero, em que mulheres na política, na mídia e em empresas são alvo de ataques que miram aparência, sexualidade e honra. Para Janja e ativistas, transformar esses casos em debate público é estratégia para desnaturalizar agressões e pressionar por mudanças na forma como se fala sobre mulheres em espaços de poder. A repercussão do caso Zezé Di Camargo mostra que esse tipo de linguagem encontra hoje mais resistência do que em décadas passadas.
FONTES: Brasil 247, CartaCapital, CNN Brasil e reportagens sobre a reação de Janja ao vídeo de Zezé Di Camargo e à polêmica com o SBT.brasil247Perícia médica da PF decidirá se Bolsonaro pode sair da prisão para cirurgia de hérnia
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