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Lula celebra abertura de mais de 500 mercados e provoca críticos: “quem pensa pequeno, nem sonha”


Presidente exalta avanço do agro e da indústria brasileira em mais de 80 países e promete ir além até 2026
Foto: Ricardo Stuckert / PR



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Em evento com empresários e representantes do agro, Lula celebrou a marca de mais de 500 mercados internacionais abertos para produtos brasileiros, entre carnes, grãos, frutas, pescados e itens industrializados. Segundo o presidente, o Brasil “nunca teve tanta porta aberta lá fora” e vive uma fase em que consegue abastecer o próprio mercado interno e, ao mesmo tempo, ampliar a presença nas gôndolas e prateleiras do mundo. Ao cravar que “quem pensa pequeno, nem sonha”, Lula mirou críticos que minimizam o alcance dessa expansão.

AgroIndústria,US$37BilhõesPotenciais,Diversificação, Números apresentados pela equipe econômica e pela área de comércio exterior projetam que esses novos mercados podem acrescentar dezenas de bilhões de dólares por ano às exportações, à medida que contratos amadureçam. A lista inclui destinos tradicionais, como China e União Europeia, e novos parceiros na Ásia, Oriente Médio, África e Américas, reduzindo a dependência de poucos compradores. A aposta do governo é usar essa diversificação para blindar o país de choques externos e valorizar também produtos industrializados.

DiplomaciaEconômica,AdidosAgrícolas,MissõesOficiais, Lula e seus ministros destacaram que a abertura dos mercados não caiu do céu, mas foi resultado de uma ofensiva diplomática coordenada, com ampliação do número de adidos agrícolas, missões técnicas e viagens presidenciais. Reuniões bilaterais, rodadas de negócios e negociações sanitárias foram combinadas com agenda política, criando ambiente favorável à habilitação de plantas frigoríficas, novos itens do agro e segmentos industriais. O Planalto vende a narrativa de que o Brasil “voltou a fazer política externa profissional”.

Sustentabilidade,Desmatamento,Amazônia,Imagem, Ao falar de exportações, Lula fez questão de vincular o desempenho comercial a uma agenda de sustentabilidade, ressaltando a queda do desmatamento na Amazônia e o esforço para combater ilegalidades em outros biomas. Na visão do governo, sem credibilidade ambiental, portas se fecham cada vez mais rápido em mercados que cobram rastreabilidade de cadeias produtivas. O presidente argumenta que defender florestas e povos tradicionais não é obstáculo, mas condição para o país se tornar potência verde.

CríticasOposição,DependênciaChina,RespostaLula, A oposição costuma dizer que o governo continua dependente de grandes compradores como a China e não diversifica suficientemente a pauta exportadora. Em resposta, Lula cita a multiplicação de mercados habilitados em regiões diversas e afirma que o foco é justamente ampliar destinos e tipos de produto. Quando dispara que “quem pensa pequeno, nem sonha”, ele mira adversários que reduzem a política externa a disputas ideológicas e ignora o impacto concreto da abertura de mercados na geração de emprego.

ImpactoRegiões,Interior,Cooperativas,Emprego, Governadores, prefeitos e cooperativas ressaltam que a abertura de mercados se traduz em oportunidades diretas no interior do país, onde está concentrada boa parte da produção agropecuária e da indústria ligada ao setor. Ao acessar destinos novos para carne, frutas, café e outros produtos, pequenos e médios produtores podem ganhar escala, negociar preços melhores e investir em tecnologia. O governo tenta associar essas conquistas ao discurso de desenvolvimento regional e combate às desigualdades.

DesafiosLogísticos,Portos,Ferrovias,Custos, Especialistas lembram que, para transformar potencial em resultado efetivo, o Brasil precisa enfrentar gargalos de infraestrutura, como portos congestionados, ferrovias insuficientes e estradas em mau estado. Fretes caros, burocracia alfandegária e insegurança logística ainda reduzem margens de lucro e limitam o ritmo de expansão. O Planalto cita o Novo PAC, concessões e parcerias com o setor privado como instrumentos para destravar obras e aproximar o país do padrão de eficiência dos grandes exportadores globais.

Metas2026,LegadoComercial,PolíticaDeEstado, Lula já havia prometido chegar a 500 mercados até o fim do mandato e agora fala em ultrapassar essa marca, defendendo que a internacionalização do Brasil se torne política de Estado. A ideia é deixar um legado que combine expansão comercial, credibilidade ambiental e fortalecimento da indústria. Se as projeções se confirmarem, o ciclo atual poderá reposicionar o país nas cadeias globais de valor e reforçar o argumento de que pensar grande é condição para transformar potencial em riqueza distribuída.

FONTES: Brasil 247, Contracs, IstoÉ Dinheiro, CNN Brasil e Agência Gov, com dados e falas de Lula sobre a abertura de mais de 500 mercados para produtos brasileiros.brasil247Janja reage a ataque de Zezé Di Camargo e denuncia misoginia contra herdeiras do SBT




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