Em Kuala Lumpur, líderes destacam avanços econômicos e reforçam compromisso com diálogo bilateral
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reconheceu neste domingo (26) os avanços econômicos e diplomáticos do Brasil sob a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva. O elogio foi feito durante o encontro entre os dois presidentes em Kuala Lumpur, na Malásia, no qual Trump afirmou que o Brasil “está indo bem” e demonstrou disposição para fortalecer a cooperação bilateral.
Gestos de cordialidade diplomática
De acordo com o Itamaraty, a conversa entre os dois líderes ocorreu em tom amistoso e foi marcada por gestos de respeito mútuo. Trump destacou o papel do Brasil como potência emergente e ressaltou que “o país tem mostrado força e estabilidade em um cenário global desafiador”.
Reconhecimento internacional
Fontes do Departamento de Estado norte-americano afirmaram que a declaração de Trump reflete uma mudança de tom em relação ao período anterior de tensões diplomáticas. Lula, por sua vez, reiterou o interesse em estreitar laços comerciais e ambientais, afirmando que “o Brasil quer ser parceiro dos Estados Unidos em inovação, energia e democracia”.
Brasil como potência regional
Analistas ouvidos pela BBC Brasil afirmam que o reconhecimento público de Trump representa um gesto político relevante. “É uma sinalização de que o Brasil voltou ao mapa da diplomacia global, e isso reforça a imagem de estabilidade que Lula tenta projetar”, avaliou a cientista política Fernanda Magalhães, da FGV.
Cooperação e perspectivas
Entre os temas tratados no encontro, estiveram comércio, transição energética e segurança alimentar. O Brasil busca ampliar exportações para o mercado norte-americano e atrair investimentos em infraestrutura verde. Ambos os governos classificaram a reunião como “positiva e construtiva”.
Nova fase nas relações
Diplomatas dos dois países afirmam que o diálogo inaugura um novo ciclo de cooperação, deixando para trás o distanciamento político e ideológico dos últimos anos. A expectativa é de que novas reuniões técnicas ocorram até o fim do ano.
Fontes: Itamaraty, Departamento de Estado dos EUA, BBC Brasil, FGV.

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