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Lula consolida liderança e abre vantagem sobre nomes da direita em 2026, mostra Quaest

 
Pesquisa indica petista à frente em cenários de primeiro turno e crescimento consistente em segmentos estratégicos do eleitorado

Ricardo Stuckert (PR)|Jane de Araújo (Senado) e Governo de S. Paulo

Lula,Quaest,IntençãoVoto2026,Liderança, Levantamento Genial/Quaest divulgado nesta semana aponta Lula na liderança das intenções de voto para 2026 em todos os cenários testados de primeiro turno, à frente dos principais nomes da direita. O petista aparece com vantagem expressiva sobre candidatos como Tarcísio de FreitasRomeu Zema e Michelle Bolsonaro, além de superar com folga figuras do bolsonarismo tradicional. Os números reforçam a percepção de que, passado o auge da crise golpista, Lula mantém capital eleitoral robusto.

BasePopular,Nordeste,BaixaRenda,Força, A pesquisa mostra que Lula segue muito forte entre eleitores de baixa renda e no Nordeste, onde obtém índices amplamente majoritários. Esse núcleo duro de apoio, somado a ganhos em segmentos urbanos periféricos de outras regiões, sustenta um patamar de intenções de voto que o coloca, hoje, em posição confortável na largada. Mesmo em faixas de renda média, há recuperação em comparação a momentos de maior desgaste econômico.

DireitaFragmentada,SemNomeÚnico, Do outro lado, a direita aparece fragmentada, sem um nome claramente consolidado como principal adversário. Tarcísio e Zema oscilam em patamares médios, com alta rejeição fora de seus redutos, enquanto Michelle Bolsonaro tem desempenho melhor entre eleitores mais ideológicos, mas dificuldade de ampliar para além da base. A ausência de um líder indiscutível dificulta a construção de narrativa unificada contra Lula, o que ajuda a manter o presidente na frente.

AvaliaçãoGoverno,Economia,AgendaSocial, A vantagem do petista se apoia também em uma percepção de leve melhora econômica e em avaliações positivas sobre programas sociais, como reajustes no salário mínimo, política de valorização do Bolsa Família e investimentos em infraestrutura. Ainda que o governo enfrente críticas sobre juros altos e problemas de gestão, a sensação de retorno de alguma previsibilidade joga a favor de Lula no comparativo com o período anterior, marcado por crise sanitária, inflação e instabilidade política.

RejeiçãoBolsonarismo,InfluênciaCondenações, As condenações de Bolsonaro e de seu entorno na trama golpista também influenciam o cenário captado pela Quaest, ampliando a rejeição a nomes ligados diretamente ao ex-presidente. Muitos eleitores que um dia votaram na direita se mostram desconfortáveis com a dimensão das revelações sobre o plano de golpe, o que dificulta a tarefa de candidatos que insistem em manter lealdade irrestrita ao bolsonarismo raiz. Lula, por sua vez, explora a imagem de fiador da normalidade democrática.

Católicos,Evangelicals,Segmentos, O levantamento indica crescimento da aprovação do governo e de intenção de voto entre católicos, um segmento numeroso e influente em pleitos nacionais. Entre evangélicos, o quadro é mais desfavorável, mas há sinais de erosão da hegemonia conservadora em parte das igrejas, especialmente entre jovens urbanos. A campanha de 2026 deve intensificar a disputa nesse campo, com Lula tentando capitalizar pautas sociais e de combate à fome para aproximar-se de fiéis mais sensíveis a agendas comunitárias.

DesafiosParaManterVantagem,Riscos, Apesar da vantagem atual, a própria Quaest ressalta que pesquisas tão distantes da eleição medem mais “clima” do que voto consolidado. A manutenção da liderança dependerá de fatores como desempenho econômico em 2025 e 2026, capacidade de manter base unida no Congresso e habilidade de lidar com crises eventuais. Escândalos, erros de gestão ou tropeços na articulação política podem reduzir a margem de Lula, especialmente junto a eleitores menos fiéis.

NarrativaCampanha,DemocraciaXRadicalização, Os números da pesquisa alimentam a estratégia petista de organizar a disputa em torno do contraste entre democracia e radicalização autoritária. De um lado, Lula tentará se apresentar como líder que estabilizou o país e melhorou indicadores sociais; de outro, a direita buscará reconstruir sua imagem sem perder o eleitorado bolsonarista. A forma como cada campo responderá a esse desafio definirá se a atual vantagem se manterá ou será erodida à medida que 2026 se aproximar.

FONTES: Pesquisa Genial/Quaest, reportagens sobre cenários eleitorais para 2026 e análises de intenção de voto envolvendo Lula e nomes da direita.correiobraziliense


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